O que é o passado senão o caminho para o futuro?

Uma das expressões que mais reflecte a minha forma de ver a realidade é a seguinte: "Quem não conhece o seu passado não pode construir o seu futuro". A história, a experiência e vivência passada constituem a verdadeira sabedoria, na qual deve alicerçar-se a transformação da realidade, com vista ao progresso da humanidade. O passado histórico não é o nosso património colectivo mais importante, é nesse passado que vemos quem somos, de que somos feitos e do que somos capazes. Para o bem e para o mal. Contudo, não é olhar para o passado com pena do que passou, isso seria conservadorismo e passadismo. O que proponho é olharmos para o passado para enquadrarmos, contextualizarmos e compreendermos a necessidade de progredirmos, com os olhos postos no futuro. Da tese para a síntese. O passado e o presente são os únicos momentos do tempo que realmente possuímos. O futuro apenas o podemos construir, no presente, todos os dias que passam.

sexta-feira, 21 de março de 2014

História Maximus: Imperialistas arianos e racistas

Depois de ler este texto, li o livro e...Meus amigos. Só tenho uma palavra: Que abuso!!!! Olha se eu começasse a discorrer filosóficamente sobre os preconceitos, ditos, crenças, arquétipos, deformações culturais, profissionais,  de cada pessoa? Pois é...Daria num livro destes.



Aproveitar ditos descontextualizados, referidos em cartas privadas, crenças próprias do período histórico vigente, para chegar a uma conclusão destas é fantástico. Imaginem que eu ia para os cafés apontar todos os estereótipos culturais e raciais que fazemos uns dos outros, e depois, depois caracterizava a mente de cada um (e as suas reais intenções) com base neles, fundamentando filosoficamente a minha perspectiva... Sim, dava nisto.



O Marxismo é euro centrista? É, por consequência, não por princípio. O que interessa no Marx é o método e a teoria materialista, transponível a toda a realidade mundial, nas suas diversas fases (visto que cada parte do mundo passaria por fases diversas na sua época). Uma teoria humanista e de emancipação humana nunca poderia ser considerada racista. Aliás, encontrem lá estas coisas em Lenine? Não, pois não? Porque será?



Marx não era um ser humano perfeito, obviamente que não era, mas estava muito longe de ser homófobo. Existem outros exemplos para aí. Por amor de deus, onde chega o preconceito e o radicalismos primário anti-comunista. Sabem porque é que Marxa dizia que não havia que explicar a parte má da escravatura? Porque a aceitava como má. A parte boa que ele referia, não era a sua parte boa do ponto de vista humano, referia-se ao seu papel histórico e dialético para aquilo em que se transformaram os EUA a sequência da sociedade esclavagista que foram. Só com muita maldade se retira o contrário.



Depois pegar numa carrada de analistas para discorrerem sobre três ou quatro bocas que todos mandamos na brincadeira, oh pá, esta foi demais. Ainda existe disto? Pensava que a guerra fria já tinha acabado



História Maximus: Imperialistas arianos e racistas: A loja de um comerciante de escravos na cidade de Atlanta, Georgia, nos Estados Unidos da América em 1864. Na tabuleta da mesma pode-se...

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